quinta-feira, 28 de agosto de 2014

ONG acusa "dominação de esquerda" nas salas de aula - Resumo

27 de agosto de 2014 • 10h26 • atualizado às 10h27
Escola Sem Partido e outras entidades acusam exames nacionais de instrumentos de ideologização


Foto: Deyvison Quirino / Divulgação
A pluralidade de ideias está garantida na Constituição brasileira. Mas, volta e meia, alguém põe em xeque esse direito em sala de aula - seja professor ou aluno. Em um ano eleitoral, é ainda mais importante refletir sobre os limites entre o ensino e a propaganda política.
Professores e profissionais ligados à educação, sejam de direita ou de esquerda, concordam que o colégio deve ser um espaço de aprendizado livre de doutrinações ideológicas. Ainda assim, alguns casos geram polêmicas sobre a isenção de professores e entidades. Para combater o problema, a Federação Nacional das Escolas Privadas (Fenep) e a ONG Escola Sem Partido realizaram, em julho, o 1º Congresso Nacional sobre Doutrinação Política e Ideológica nas Escolas.
Para Nagib, a dominação da esquerda nas escolas e universidades seria fruto de uma tática de dominação. “É uma estratégia de ocupação de espaços que a esquerda usou inspirada no pensamento de Antônio Gramsci, que pregava que a revolução comunista só seria possível mediante a um processo de formação de hegemonia da sociedade. Então a igreja foi ocupada pela teologia da libertação. A escola, os jornais e inúmeras entidades acabaram sendo ocupadas por pessoas determinadas a utilizar essas instituições para propagar essa ideologia.”
Disputa pela história
Um dos campos de estudo em que mais ocorrem disputas políticas é o da história.
Exames nacionais
A Fenep acredita que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) são instrumentos de ideologização dos estudantes. Amábile acusa os exames de não se basearem no conhecimento científico e sim em perspectivas políticas. O site da Escola Sem Partido faz coro às críticas. Eles apontam a seguinte questão do Enade, aplicado aos estudantes de História em 2008, como exemplo. Para Nagib, a pergunta, que tinha a opção A como resposta, obriga os estudantes a serem favoráveis ao aborto.
PS.:Tomo a liberdade de adicionar o vídeo de 4’38”, a seguir, onde uma jovem professora de Santa Catariana, Ana Caroline Campagnolo que denuncia a audácia de uma diretora que usou um encontro de professores para ‘fazer a cabeça’ dos mesmos, na doutrinação esquerdista dos alunos. Interpelada pela jovem professora se os pais não concordarem, esta respondeu: “Não existe o pai querer ou não querer, quem manda na educação não são os pais...” 



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